A primeira vez a gente nunca esquece...

Olá...
Depois de algum tempo decidindo, finalmente resolvemos criar coragem e visitar uma casa de swing. Há muitos anos tenho essa curiosidade, mas nunca tinha encontrado ninguém que compartilhasse dela comigo - ou que pelo menos tivesse vontade de me acompanhar...
É bem engraçado como a gente imagina um lugar completamente assustador, e de fato, pra alguns, pode até ser... mas pra mim foi muito tranqüilo, divertido e até engraçado.
Estava um pouco com medo de alguma coisa dar errado, de ter ciúme ou fazer alguma coisa que magoasse o Bruno, mas resolvi desencanar, curtir a noite e ser eu mesma, que assim não tem como dar errado...
O Bruno tinha falado que me queria bem sexy, por isso coloquei uma minissaia vermelha e uma blusinha estampada com um decote que valoriza bem os seios, mas que não chega a ser vulgar e soltei os cabelos molhados, amassando com os dedos para criar um visual selvagem. Fiz uma maquiagem bem leve e passei o meu batom vermelho inseparável... Bonita eu estava! O Bruno foi com uma calça cargo, sapato e camisa, um visual bem esporte e sexy. Ele estava bem mais ansioso que eu, embora não admitisse. Para mim, que já tinha vencido a batalha de assumir a vontade de ir, eu estava indo para uma night normal. E era!
Chegamos na Club Mix já eram mais de meia noite, procuramos os produtores do evento e entramos. Tudo normal. Uma banda tocava rock-pop e algumas pessoas assistiam ao show... Ficamos por ali um pouquinho, mas eu fiquei um pouco decepcionada, porque pensei que seria boate... Só gosto de banda em barzinhos. Resolvemos conhecer os outros andares da casa... Estava vazio...
No segundo andar tinha uns quartos - alguns com portas -, um corredor escuro que dá pra outros três quartos - dois deles sem porta e completamente escuro! -, e um cantinho com uma cadeira que eu fiquei sem saber pra que serve e um X na parede com cordas para amarrar os braços. Bem excitante! No terceiro andar tinha a tão esperada boate. No quarto andar tem mais quartos, um deles com buraquinhos na porta, para quem curte um voyerismo e uma parede de vidro, onde as pessoas ficam literalmente assistindo ao casal - ou casais - transando lá dentro. Achei isso um pouco bizarro! Principalmente porque fomos em uma noite que também é freqüentada por solteiros, e os solteiros tornam aquilo um pouco mais assustador do que realmente é, porque ficam se masturbando em qualquer canto, ao invés de tentarem se arrumar. Bizarro!!!
Levei um susto ao entrar em uma salinha com furos na parede e me deparar com um deles de pau de fora, balançando aquilo como se fosse um troféu... credo! Empurrei meu namorado pra fora, que foi olhar, curioso, o que tinha me assustado tanto... rs... Finalmente chegamos ao quinto andar, que é um terraço bem aconchegante, onde podemos ouvir o som da boate Dito e Feito, que fica ao lado... No terraço tem um bar e pessoas fumando... pedi uma caipivodka e ele uma cerveja, pra começarmos a nos animar, porque até então, não vimos nada que nos chamasse a atenção de verdade, ninguém que nos excitasse... Quando estávamos descendo de volta ao primeiro andar, percebemos que todos estavam subindo para a boate e resolvemos ficar por lá. Agora sim a minha noite estava começando...
Começamos a dançar e logo começaram os shows no palco... Uma funkeira dançando funk, um cara "bombadinho" dançando sensualmente e sendo assistido por dezenas de solteiros - sim, porque os casais e as mulheres não estavam muito aí para o carinha - e um casal fazendo sexo ao vivo ali no palco, o que eu também não vi direito, mas o pouco que vi não achei muita graça...
Na boate, o Bru viu uma garota que chamou a atenção dele. Era uma morena, magra, baixinha e bonita... Acredito que seja o que alguns homens chamam de estilo mignon... Ela estava acompanhada de uma garota que acreditamos ser sua namorada, também bonita, mas com um estilo completamente masculino e cabelos curtos. Continuamos a noite sem nos preocuparmos muito se iria rolar alguma coisa ou não... passeamos pela casa várias vezes, subindo e descendo escadas e tentando encontrar alguém que valesse a pena... Eu já não aguentava mais de tesão, e estava louca para ficar numa boa com meu gatinho. Entramos em um quarto que estava vazio, mas não tinha porta e por isso o Bru não quis ficar comigo ali, com um monte de solteiro tocando punheta na porta ou se atrevendo a entrar no meio... Ok, me convenceu de que era melhor esperar chegar em casa mesmo, rs. Na boate, em certo momento, tudo ficou escuro e pudemos ficar a vontade... Resolvi chupa-lo ali mesmo, próximo ao queijo destinado a shows de pole-dance. Foi excitante quando ele me puxou pelo cabelo e me virou, me fazendo abaixar para me possuir ali mesmo. Em certo momento ele me levantou, porque percebemos um rapaz se aproximando de nós. Eu tive medo, ele me abraçou... Percebemos que a morena que gostamos se sentou perto de onde estávamos, junto com a namorada e ficaram se agarrando ali. Falei pra ele tocar a perna dela; ele começou pela perna e foi subindo, mas quando chegou na coxa, ela tirou a mão dela. Fiquei com raiva dela, mas depois me toquei que talvez eu é que tivesse que toca-la... Isso é uma coisa que eu ainda não me acostumei, e me assusto cada vez que penso no assunto. Nunca fiz nada com mulheres, só olhando nunca tive tesão. Como será quando acontecer? Prefiro não pensar nesse assunto até a próxima night ou encontro...
Quase no final da noite, quando todos já estavam nos quartos e a boate estava quase vazia, resolvi ma arriscar no queijo e fazer umas gracinhas pro Bru... Se não foi sexy, foi no mínimo, engraçado. Me senti um pouco bizarra fazendo aquilo, sem ter a menor noção do que estava fazendo, mas me diverti e acho que o Bruno gostou... Melhor assim!
Finalmente decidimos ir para o nosso ninho, já com a casa quase vazia. Foi sem dúvida uma noite sensacional, que eu quero curtir mais vezes.
Na volta para casa, o tesão era tanto que o chupei no caminho mesmo, dentro do taxi. E quando chegamos em casa, pudemos finalmente ficar juntos...

Beijos e até a próxima...

Lívia ;)